Carisma e inovação numa habitação diferente!

Catarina Rodrigues – Homify Catarina Rodrigues – Homify
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Diferente, fora do comum e sobretudo inovadora, estes são os principais adjectivos que caracterizam o projecto que hoje lhe iremos dar a conhecer. A autoria é do atelier SAMF Arquitectos, SAMF é a abreviatura para Sara Antunes e Mário Ferreira que são os arquitectos deste atelier português.

Situada no Seixal esta habitação construída em 2011 possui cerca de 300m². Foi concebida para um músico e apesar das características topográficas desafiantes do terreno, o projecto conseguiu aliar à funcionalidade requerida pelo programa uma atitude arquitectonicamente distinta.

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Uma implantação distinta

Com o objectivo de se adaptar às formas do terreno, a casa foi construída em diferentes níveis altimétricos acompanhando assim os vários desníveis que ali se encontram. Podemos então afirmar que uma das características mais relevantes deste projecto é precisamente a sua adaptabilidade e fusão com o meio envolvente. O facto de procurar tirar o maior partido possível do terreno pré-existente, permitiu a criação de várias zonas distintas nomeadamente um pátio escavado, através do qual é efectuada a entrada para a habitação). Também os espaços interiores procuram tirar partido das condições topográficas do lugar criando níveis distintos no pavimento e tecto.

A habitação possui ainda uma piscina que como a própria casa se funde no terreno, como se deste fizesse parte.

Níveis e desníveis

Como já anteriormente referimos, os volumes que constituem esta habitação seguem a instabilidade do terreno onde se inserem. O revestimento principal que caracteriza este edifício é o tijolo que envolve todas as fachadas do mesmo. Ao fechar-se maioritariamente sobre a rua principal, a casa abre-se para outros pontos exteriores estrategicamente pensados como é o caso de um jardim suspenso, terraço, zona de piscina e jardim!

Esta imagem particular mostra-nos como a casa se relaciona com o terreno. Ao estar parcialmente enterrada no térreo é no segundo piso que esta se abre para o exterior e jardim.

A entrada!

Esta imagem mostra-nos a a fachada que se abre para a rua principal. Esta decompõe-se em três planos distintos cada um mais avançado que o anterior, criando assim um ritmo expressivo e dinâmico. Ao mesmo tempo, este gesto permite ainda a abertura de vãos a sul para o interior da habitação.

O piso térreo está divido em dois níveis distintos. No primeiro encontramos a entrada principal, a garagem, e um ginásio, e mais em baixo situam-se as principais áreas sociais como a sala de estar que beneficia de um duplo pé-direito. O piso superior também possui dois níveis distintos, o primeiro materializa-se num escritório com acesso directo a um terraço e o segundo é onde se situam as áreas privadas da casa como os quartos.

Cozinha e sala de jantar

No interior continua a sentir-se um pouco da atmosfera exterior embora esta esteja mais diluída no ambiente. O branco surge aqui enquanto elemento mediador de uma relação mais íntima com os espaços. A madeira afirma-se também com o objectivo de os tornar mais acolhedores e pessoais. 

Além da utilização do tijolo ter tido uma grande expressão no exterior da habitação a mesma lógica foi trazida para o seu interior. Todo o pavimento foi coberto com tijolo assim como as paredes da cozinha e o terraço na cobertura.

Atmosferas e enquadramentos interiores

Foi através da revelação pura dos materiais seleccionados que a composição ganhou vida e expressão. Os materiais naturais mais utilizados foram a argila, a madeira de pinho, ardósia e o estuque.

Esta imagem mostra-nos o ponto onde se faz a transição entre cotas. É uma grande escadaria de madeira que cria o acesso entre diferentes pisos. É também aqui que se torna perceptível a clara distinção de materialidade entre o piso térreo e social e os níveis superiores e mais privados da habitação.

As vistas

Ao chegarmos ao piso superior deparamos-nos com as vistas que se abrem em várias direcções proporcionando iluminação natural e quadros vivos no interior da habitação. O material seleccionado para caracterizar estes espaços de carácter mais privado foi a madeira que pelas suas qualidades térmicas e resistência mecânica proporcionam um conforto único no interior da habitação.

Esta imagem mostra-nos ainda a forma como os diferentes níveis se relacionam. A partir desta perspectiva conseguimos visualizar três níveis distintos: um inferior, outro intermédio onde se situa o observador e ainda outro superior, acessível através de uma pequena escadaria de madeira.

Detalhes e materiais

Não há dúvida que o tijolo foi o material dominante neste projecto no entanto a composição geral beneficiou com a utilização de outros materiais com diferentes texturas e cores como é o caso do cimento, do próprio vidro e da madeira. A construção com tijolo envolveu um plano detalhado e preciso de modo a conseguir adequar uma peça singular e com dimensões pré-definidas, a uma construção tão grande e específica quanto esta.

Esta imagem mostra-nos como a casa se relaciona com a envolvente e ao mesmo tempo consegue criar espaços exteriores dinâmicos e diversos. 

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